Olá amigos e amigas, nesta oitava edição de nossa newsletter temos o prazer de anunciar o lançamento da coleção LGPD na Prática, composta de dez guias setoriais com o que você precisa saber para adequar seu negócio à proteção de dados. Também falamos dos ciberataques que estão matando empresas centenárias e tecnológicas, e chegando ao crime organizado. Ainda anunciamos a era das influenciadoras virtuais.
Boa leitura!
Destaques
Chegou a série LGPD na Prática
Esta semana o escritório Alexandre Atheniense Advogados lança uma série de guias de implantação da LGPD para auxiliar gestores de dez setores, com esclarecimentos em relação aos desafios especiais de cada ramo de atividade. São guias específicos para as empresas e organizações das áreas de saúde, educação, varejo, terceiro setor, entre outras. Novos ebooks estão sendo preparados para mais setores que precisam de orientação para se adequar à lei. Todos podem ser baixados em nosso site:
É preciso compreender que não há uma bala de prata com capacidade de resolver todas as consequências de uma crise envolvendo segurança digital nas empresas. São na verdade três frentes de ação que irão operar de forma paralela e coordenada dentro de cada especialidade: a jurídica, a de comunicação e a sistêmica. Neste vídeo, Alexandre Atheniense detalha o papel de cada uma dessas frentes que vai colaborar para uma gestão profissional dessas crises, embora o importante seja prevenir esses acidentes.
Entrevista
Segurança de dados não pode ser tratada com ingenuidade
O fator humano ainda é o maior problema em relação à segurança digital das empresas. Este foi o teor da entrevista de Alexandre Atheniense ao portal Crypto ID, como especialista em Direito Digital e Tecnologia da Informação. A reportagem é um alerta para a ausência de blockchain facilitando os ataques de hackers. “As pessoas trabalham de maneira muito informal no que tange à operação dos sistemas”, diz Atheniense.
Custo Ransomware
Vazamentos de dados podem ser caros e até mortais
Recentemente, ciberataques têm gerado mais do que enormes prejuízos aos cofres das empresas, agora já chegam até o encerramento de suas atividades. Isso vale para empresas pequenas e médias vítimas de hackers, como também a instituições consolidadas e tradicionais em todo o mundo, como a centenária universidade americana Lincoln College, do estado de Illinois, que fechou as portas, segundo o CanalTech, por não se recuperar de um golpe de sequestro digital ocorrido em dezembro do ano passado.
Quase um bilhão pelo ralo Quanto maior a empresa, os danos de um ciberataque podem ser assustadores. O prejuízo das Lojas Americanas por ficar apenas quatro dias fora do ar, depois de um ataque em fevereiro, segundo a Veja, chegou a R$ 923 milhões, levando em conta a “perda de vendas”.
Até empresas de tecnologia sucumbem
A lista de empresas que também fecharam após ataques ransomware inclui as mais tecnológicas, como Code Spaces, The Heritage Company, Travelex, MyBizHomepage, Wood Ranch Medical e Youbit Cryptocurrency Exchange
Maioria das pequenas não resiste
Segundo levantamento Cybercrime Magazine, 60% das pequenas empresas americanas vítimas de ataques cibernéticos fecham as portas em até seis meses.
Golpes
Nova moda dos hackers é atacar estações de recarga de carros elétricos
Os esforços de segurança travam uma corrida de gato e rato em relação ao crime cibernético. É só fechar uma porta que os hackers se encarregam em abrir várias outras. Agora um dos principais alvos são os pontos de recarga de carros elétricos (EVs), informa o portal Mobi Auto. Quem tem o luxo de ter um carro elétrico corre o risco de ter sua senha vazada. O número de estações deve chegar a mais de 2 milhões este ano no mundo, e são vulneráveis aos hackers. O investimento previsto para tornar esse ambiente seguro é de R$ 50 bilhões até 2030. Mas até lá, pelo que se vê, outras formas de hackear serão inventadas.
PCC e Comando Vermelho partem para o cibercrime
As maiores facções do crime do país investem pesado para controlar ações mais rentáveis e menos arriscadas do que um mero assalto a banco. Como a vida financeira está concentrada nos celulares, PCC e Comando Vermelho querem controlar o phishing, ou roubos de senhas e informações bancárias, segundo reportagem do Correio Braziliense. Também usam dados de raptados para abrir contas, entre outras ações que a criatividade criminosa puder elaborar. Desafio ainda maior para polícia coibir essa ação digital.
Golpe do leilão, milhares de vítimas Quem achou um leilão online, geralmente de carros, com grande vantagem financeira está provavelmente diante de um dos 2 mil sites falsos que aplicam golpes no Brasil, afirma o Portal Terral. E não vai estar sozinho, o volume das vítimas cresceu ainda mais durante toda a pandemia. Para a Justiça, em decisões mais recentes, as vítimas do “golpe do leilão” têm que ser ressarcidas pelos bancos.
Ciberataque em empresa que trabalhava para o BC Novamente o Banco Central está no centro de um possível ataque cibernético. Desta vez, criminosos teriam conseguido vazar dados da empresa de TI, a CPQD. Seriam dados vazados do projeto de blockchain que estava sendo desenvolvido para o Banco Central, justamente para dar mais segurança às atividades do banco, informa a coluna do Lauro Jardim, O Globo. O BC nega o ataque.
Atento Brasil perde R$ 230 milhões em ataque hacker Feitas as contas, verificouse que o impacto do ataque sofrido na Atento no final do ano passado é da ordem de R$ 230 milhões, afirma o Convergência Digital. A empresa é um dos cinco maiores provedores mundiais de serviços de gestão de relacionamentos com clientes e líder na América Latina.
Aqui se faz, aqui se paga
Facebook terá de indenizar usuários que caíram em golpes
É cada vez mais comum que plataformas sejam responsabilizadas por golpes aplicados a seus usuários. Perfis hackeados no Instagram acabam de gerar duas sentenças de indenização que o Facebook terá de pagar a usuários da plataforma vítimas de golpes. A 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal condenou o Facebook, segundo o portal Lex Latin, a restituir R$ 2.300 a uma usuária vítima de estelionato.
Santa Catarina O 1º Juizado Especial Cível da comarca de Balneário Camboriú entendeu que a responsabilidade por uma usuária do Instagram ter caído em um golpe é da plataforma e condenou sua proprietária, o Facebook, a indenizar a vítima, informa o Jusbrasil. Segundo a juíza, ficou evidente que a usuária sofreu desprezo da empresa na solução do problema.
Bancos pagam a conta
Itaú tem de pagar por ligar para pessoa errada A 11ª Vara Cível de Goiânia condenou o Banco Itaú a indenizar R$ 5 mil por danos morais a um homem que recebeu várias ligações de cobrança, e ele não era o devedor.
PicPay e Banco do Brasil vão indenizar consumidora com conta invadida O 1º Juizado Especial Cível de Taguatinga condenou o Banco do Brasil e a Picpay a indenizarem uma mulher que teve o celular roubado em um ônibus e os bandidos sacaram R$ 4.300 da conta, afirma o portal Juristas. O Picapay vai ressarcir o valor e pagar mais R$ 2 mil por danos morais, o Banco do Brasil, R$ 1 mil por danos morais.
Nubank é condenado a indenizar cliente que teve celular roubado Outro caso de celular roubado, seguido de prejuízo financeiro à vítima, terá de ser indenizado pelo banco. Desta vez, é o Nubank, que terá de indenizar em R$ 5.100, seguindo a decisão da 24ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, diz o Tecmundo.
Variedades
Lu do Magalu brilha como a maior influenciadora virtual do mundo
O mundo das personalidades inclui agora os assistentes virtuais nos rankings. E o destaque é a Lu, assistente do Magazine Luiza, com 31,2 milhões de seguidores, como a maior influenciadora virtual do mundo, segundo a Virtual Humans, plataforma especializada nesse segmento. Foram considerados os números de seguidores e a capacidade de engajamento nas redes sociais. E a concorrência está atenta, afirma o canal ShowMeTech: o Baianinho das Casas Bahia ficou em 4º lugar. Se você acha que já é um sinal de liderança brasileira na tecnologia, saiba que em São Francisco (EUA) as coisas estão muito além: a polícia já testa carros sem motoristas para patrulhas.
Números
80% dos aplicativos de saúde mental disponíveis para celulares não seguem o padrão mínimo de segurança e privacidade de seus usuários, mostra uma pesquisa do Mozilla.
500 bilhões de dólares é a previsão de gastos mundiais de usuários finais de Nuvem Pública em 2022, o que significa um crescimento de 20,4% em relação a 2021, revela a pesquisa do Gartner.
78% foi o crescimento de vazamentos de dados corporativos em 2021, o que representa a exposição de 40,4 bilhões de registros no mundo. O setor de saúde é o alvo principal, mostra a empresa de segurança Tenable.
12º lugar é a posição do Brasil em nível de vazamentos de dados no primeiro trimestre de 2022. Foram 286 mil brasileiros que ficaram expostos de janeiro a março, revela a empresa SurfShark.
91 horas é a média que o brasileiro fica ligado na internet por semana, levando em conta apenas os maiores de 18 anos, segundo a pesquisa da NordVPN.
7 segundos é o tempo que demora entre dois ataques cibernéticos no Brasil, segundo a pesquisa do Serasa Experian, com dados referentes ao mês de março.